Troca de tecnologia de lâmpada no verão

15/01/2015

 

Recentemente o brasileiro tem notado que uma das estratégias para reduzir as despesas na conta de luz é trocar a tecnologia de iluminação por outras mais eficientes.

As lâmpadas de LED vêm ganhando mercado e estão em ascensão. Em 2013, o consumo deste tipo de lâmpada foi de 17 milhões, mais do que o dobro comercializado em 2012, segundo dados da Abilumi (Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação).

Isto ainda representa pouco diante de um mercado estimado em 300 milhões de unidades por ano, porém a Associação avalia que os preços do LED têm caído em torno de 50% ao ano em função da evolução da tecnologia e que se esse ritmo perdurar, no prazo de 3 anos uma lâmpada LED deverá custar o equivalente a uma fluorescente compacta.

Com a recente popularização do LED, por conta de seus preços mais acessíveis e durabilidade até 50 vezes maior que a incandescente, muitos consumidores têm migrado da incandescente diretamente para o LED, sem passar pela eletrônica. “Acreditamos que isso acontece porque a tecnologia ganhou competitividade, uma grande diferença de economia de energia e possui modelos variados para atender às diferentes necessidades do consumidor”, avalia o presidente da Lâmpadas Golden, Alvaro Diniz.

E razões para isso não faltam. A simples substituição da incandescente pela fluorescente compacta oferece uma economia de R$ 2 por ponto de luz ao ano.

Se a residência tem 10 pontos de luz, a economia será de R$ 200 em um ano. No caso do LED esta conta é ainda mais vantajosa. “Cada ponto de luz com uma incandescente de 60W consome R$ 8,64 por mês, enquanto o modelo LED de 10W consome R$ 1,44 no mesmo período, uma economia mensal de 83%”, calcula Diniz.

A empresa afirma que o LED deverá representar 50% do valor das vendas de produtos de iluminação no Brasil em três anos, segmento este que corresponde atualmente por 21% dos negócios da empresa, com a meta de chegar a 60% em 2017. Nas residências, a iluminação é responsável por cerca de 20% do total de energia, atrás dos equipamentos elétricos e chuveiros.

 

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